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"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". A educação precisa tanto de formação técnica e científica, como de sonhos e utopias.
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sábado, 12 de dezembro de 2009

Projeto GDPEAS Força Jovem em Ação Apresenta Peça Teatral: "Preconceito"

Projeto GDPEAS Força Jovem em Ação apresentou na ultima terça – feira 08/12/2009 no Ginásio Poli Esportivo da Escola Estadual Governador Israel Pinheiro a Peça Teatral: Preconceito.
Para o desenvolvimento dessa peça os alunos tiveram laboratórios e conheceram vários tipos de preconceito com aulas teóricas, práticas, aulas de simulação teatral, palestras e recursos áudio – visuais.
Nesse trabalho abordamos sobre os mais variados tipos de preconceitos na sociedade o objetivo da escola e da coordenação pedagógica do projeto era: Mostrar o porque desse sentimento, aonde nos leva e o que seria necessário para termos uma sociedade mais justa e com igualdade para todos.
A palavra preconceito origina-se de pré (o que vem antes) e conceito (opinião) ou seja é: A opinião formada antes de ter os conhecimentos necessários. Pode se considerar uma forma de autoritarismo social de uma sociedade doente, normalmente causado pela ignorância das pessoas em achar que os outros são “diferentes” tais como pobres, negros, gays, passando a tratá-los com desprezo, pena e algumas vezes com raiva. Levamos a discussão então aos seguintes preconceitos: Preconceito Racial, Preconceito Sexual, Preconceito Religioso, Preconceito Social, Preconceito Físico.
A Peça de Teatro “Preconceito” contou a história de jovens estudantes de uma escola da rede estadual de ensino, onde cada aluno tinha sua personalidade, gostos, gestos e diferenciados modos de ver e viver a vida. A história de um casal de namorados apaixonados e que eram impossibilitados de viver um grande amor, por ser Negro o jovem Ricardo não podia ter nenhum envolvimento com Beatriz sua mãe Bárbara era uma mulher totalmente preconceituosa e namorar um negro para ela era o mesmo que sua filha estar envolvida com um ladrão, assassino e daí por diante ...
Leandro um emo homossexual também era discriminado pela gangue de Urameshe, o grande vilão dessa história!
Alessandra uma evangélica fanática tenta sempre invocar Deus e selar a paz entre todos também é discriminada por pensar somente na sua religião.
Sara e Caroline vivem em função dos estudos e a turma consideram elas duas chatas apelidadas por nerds que só pensam em lições de matemática só pelo fato delas serem as únicas CDF’S da escola inteira.
Felipe é outro negro que discrimina Ricardo (que também é negro) com palavras e agressões. Urameshe convida Felipe para se unir a sua gangue por ser tão mal quanto ele mais Felipe não aceita porque todos da gangue são racista. Ele seria apenas um escravo, um servo de Urameshe.
Urameshe é baleado com um tiro no peito, Ricardo, Alessandra e Beatriz o salva, com muita rapidez é para um hospital mais próximo que recebe tratamentos a tempo de se salvar. A consciência entra em cena: Por isso preste muita atenção, não é o medo, a raiva ou a inveja que vão se afastar de você, mas sim você mesmo, o preconceito não leva a nada, apenas o mal. Mude você! Mude sua posição... Nós não fabricamos as pessoas que desejamos, na hora que desejam cada pessoa é o que é. Você é você, ela é ela, poderá ver que aceitando os outros como são, se sentirá bem melhor, mas se todos fizerem o mesmo, fará a diferença no mundo... Você poderá ver quantas e quantas coisas diferentes que estão bem a sua frente e que você nunca viu de verdade, elas poderão ser olhadas de outra maneira; mas para isso devemos compreender os sentimentos difíceis desta vida e aprender a lidar com eles, conhecer bem a nós mesmo é poder conhecer nossa mente, nossas qualidades, nossos defeitos dos quais crescemos e vivemos... É aquele viver que para muitos não tem fim. Seja lá qual for sua atitude daqui para frente, lembre-se sempre que um exemplo seu vale mais do que mil palavras.
Ao sair do hospital Urameshe agradece Ricardo e viaja para África.
3 anos se passaram e todos tomam caminhos diferentes na vida.
Beatriz: Hoje faz três anos que estamos casados... não foi fácil enfrentar o preconceito de todos inclusive da minha mãe, Mas hoje por sorte minha ela aceitou.
Ricardo: É verdade... dona Bárbara percebeu que não era a cor da minha pele que iria me fazer ser pobre ou rico, bonito ou feio, mais sim o meu caráter o meu objetivo de vida o meu sonho de se tornar uma pessoa de bem é claro do lado da Beatriz, e foi no que deu, estou terminando a faculdade de medicina e pretendo me especializar na área da pediatria, ela agora sente o maior orgulho de mim.
Bárbara: Eu aceitei, pois percebi que não era certo ver minha filha sofrer, admito que tive muito preconceito pois acreditava que pelo fato do Ricardo ser negro, não poderia oferecer nenhum futuro a minha filha, olha que bobagem a minha generalizar um menino tão bom pela cor da sua pele. E hoje esta ai muito bem casado, um homem de responsabilidade e pronto pra cuidar de muitas crianças que estão por vir.
Bianca: Mãe! Acho que não foi só isso... Sabe, minha mãe conheceu o seu Jorge, naqueles sites de bate papo na internet, ele é negro lindo, e pra variar de salvador nascido e criado no pelourinho, agora pensa ele ensinou toda a cultura africana a ela, as músicas, os ritmos, os rituais que ela achava que era até macumba, conheceu a capoeira, o carnaval da Bahia, a lavagem do senhor do bom fim, as comidas e tudo mais ...
Ah! ela esqueceu dizer, esta pensando até em se mudar pra lá, minha mãe está apaixonada.
Bárbara: Jorge também me ajudou muito nesse processo de aceitação, ele foi a espécie de um mediador, muito inteligente, exótico, grande tem bocão, cabelo rastafari, me mostrou a ver o negro como um dos povos mais belos dessa nação.
Sara: Eu fui para área do esporte, não tive muita escolha foi algo meio o destino me levou para lá entende o que eu estou dizendo, não! Então, estou jogando na seleção feminina de futebol consegui um bolsa de estudos e depois surgiu a oportunidade, está sendo um máximo pois eu não me separei da Tathi.
Caroline: Hoje sou professora da Faculdade Federal de São Paulo (FFSP)as pessoas me viam como a melhor a CDF da turma, mais eu estava mesmo era preocupada com meus estudos e sonhava e me tornar uma grande professora.
Tathiane: Eu consegui entrar na seleção feminina de futebol. Foi difícil, sofri muito preconceito, mas consegui.
Urameshe: Eu viajei para África esse ano, fiquei três meses lá... Foi bacana. Apesar de não ter gostado nada nos primeiros dias de conviver com os negros, eu me sentia mal, fora de mim, mais depois que sofri aquele tiro e o Ricardo me ajudou a sair daquela situação eu comecei a perceber que ele não era tão ruim como eu pensava. Lá na África conheci a Helena uma mulata cor de jambo, eu fiquei amarradão nela, percebi que o preconceito não leva a lugar nenhum, foi uma verdadeira aprendizagem hoje posso dizer que sou um cara limpo, até os gays aprendi a respeitar, nesse mundo que estamos vivendo até a homossexualidade das pessoas é normal, temos que aprender a viver com as diferenças.
Leandro: Virei pesquisador dos Direitos Humanos de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, luto contra a discriminação.É dever de todo cidadão entender que somos diferentes, mais iguais em direitos ou seja que existe a diversidade.
Ricardo: É... Todos tomaram rumos diferentes.
Alessandra: É... Mas antes de irmos se divertir queria que o mundo mudasse... Não fosse mais esse de hoje, pois se pelo menos todos respeitassem e aceitar uns aos outros tudo iria mudar...
Bianca: Sim... Mas antes de irmos o que você faz agora?
Alessandra: Sou pastora... desde muito nova sempre tive a missão de pregar os princípios de Deus, aleluia, aleluia!!!É tempo de rever e mudar.
Sara: E... E o tempo de mudar.
Consciência: Infelizmente Markus e Victor morreram há dois anos... Motivo? Preconceito se você acha que o preconceito não mata, você esta muito enganado quem sente esse sentimento pode se considerar doente, discriminar: Pobres, Negros, Gays, Gordos, Magros, Pessoas com deficiências, Religiões que não estejam dentro dos costumes tradicionais, Idosos, qualquer ato que leva a colocar um ser humano inferior ou excluído ao ponto de sobrepor o outro numa posição maior que a sua ou melhor, pode se considerar um preconceituoso.
Leve o seu pensamento a sua consciência e pergunte a ela agora:
Você tem preconceito à alguém com essas características que citamos aqui ?
Elas todas estão em nossa sociedade, você já ofereceu um gesto de carinho a elas ? Fez um gentileza ? Uma palavra amiga quem sabe ? Desejou ao menos um bom dia ? Já ficou preocupado aquele dia que ela estava triste, chorando com a auto estima baixa ? Aquele dia ela pode ter sido vitima de um preconceito e você tentou ajudar ?
É Percebo que não, olhando sua cara de assustado, reveja suas idéias gostaria que as pessoas discriminasse seu filho, por ele ser Gay, ou até mesmo negro, gordo ou magro ?
Deus não discrimina nenhum dos seus filhos por que o homem é a imagem e a semelhança de Deus, e nos desejamos que você:
TODOS: Liberte – se do seu preconceito escondido e respeite as diferenças!!!



































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