A diversidade de ritmos culturais existentes hoje, foi oriunda de uma miscigenação que desenvolveu a identidade cultural do Brasil. Ao longo dos anos a dança de origem africana começou a ser modelada e encaminhada a diferentes estados. A sua trajetória teve início com o fim da escravidão, e em meados dos anos 20 e 30 do século passado, os negros começam a migrar para o Rio de Janeiro deixando marcas do samba e umbanda (uma variação da religião afro brasileira, com influencias do Kardecismo que desenvolveu um novo modelo de entidade cristã denominada Exu), no estado que contribuiu com a fixação e a valorização de raízes da mestiçagem projetada no país.
Já nos anos 50 e 60 deste mesmo século, a crescente industrialização fez com que o povo que no início migrava para o Rio de Janeiro, desloca-se para São Paulo, consequentemente acabam divulgando e difundindo a cultura afro brasileira. Nos anos 70 com o movimento da contracultura, olhos são voltados para o nordeste, e a Bahia é redescoberta em diferentes setores culturais, o estado é finalmente visto como um ponto turístico de máxima importância para história brasileira, por ser formado basicamente pela cultura afro.
Depois que a umbanda alcançou um devido status, o candomblé tornou-se referência e a dança passa a ser visualizada de maneira marginalizada, por estar quase sempre associada a uma adoração de deuses africanos. Esse quadro tende a ser modificado um pouco quando a dança africana recebe características decorrente dos estudos da bailarina e antropóloga negra norte americana Katherine Dunca, finalmente a dança começa a ter uma receptividade popular diferente, recebendo até variações que conhecemos hoje, e é denominada como ballet negro ou afro.
A sociedade vive um momento de transformação na cultura negra, hoje ela não é só valorizada por ser de origem afro descendente, como também é reconhecida por uma questão de identidade histórica que consolidou o processo de miscigenação do país. Atualmente os projetos de fortalecimento dessa cultura como o Ilê aiyê, Akomabu, Abanjá, e Male de Balê, são amplamente conhecidos, por trabalhar com jovens que visam ser inseridos na sociedade para combater a discriminação racial, e para divulgar cada vez mais a cultura que construiu parte desse país.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq-uZI7Mem3bHcxN-JBWobDd_ATyIXiylh3Z6TAj9Piesxp76Q0Fyg3Qrk2nTts3I-RtktPZbhKOvpVuYHZhl1n0GUyT1aJooBJv3zCxAmwAR7ZLB_OaUgk2gBJP6cMId_alawBvdRm45M/s320/chor_boogie_african_goddess_mousepad-p144954070629479526trak_400.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin0jadq0XXcVfwifpICOEztEkmdYiUrJDVQ26TyJFaKENSsYjG-CDcAbavbEY83x11h2w-bVJpRNP-R-DSF8_ngY5boXV_82KtnBI4a_ZcDy7DK5ZEV5I_k-Gha3m5bncLC79lliUi6cnP/s320/image_preview.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzTxy2yZMliB6qH9f-XB-5fdjzwY-8wphg89BbD76QmszhbPfLDF2sNYHuKCQqL67kn8KEr0FlTSezplOktZXPaDZD5fsFzEfCVMhrIsIogB4qCUOzSE9EXwEFbvBSWUAS2qsN8je_zX9u/s320/momboye_div_575.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU3HHrrPvU3WWSwxZoL6LaGKYW7JgCoX889H7pRIzPyKFp1IhCWISqzhfyc9CWjwfXVFwD4B1Yy8XubU5Hb42sHCW_rqF-QiN_RC1ZjAZNz3hvD052qZZrpt14k1xjOY9J8bMgm6JkhNXb/s320/0,,21057125-EX,00.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkCHVdzLyCnhyKaEsyCRiWC0E68AK6Ac_Iv4JPkiIv4pS3TZXnT3Mj50LfB_O2FWkT2D6GzvfuJ-oYanfleNQsw7795BzrHJIqvphZzeN1s2pc04hmLaF4UUXbyfPitA16HlBCibeHLO14/s320/africandance_l.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGa3ejlNhT7eah9EtbTuSenDAWaUrQ-AahnNxGpHxxZncVZ6EczPFdZPyRALP0XT09HKyIjJYjTFLnxhZZYrGAAY80Ze4ZUnUJoM0aPD4SS6TF9bVehUwtLMEHnk_7lOxfP0If-t5YY4hW/s320/mama_afro_africa_map_reggae_art_print-p228921289104002321qzz0_400.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF5cz6CQFi_cB7ly48Sx7khGkkELIgBoGZBI8_U95XWZyT0tT87LJk9DoIIinp05nOuPt7YQ6Vcb0FNPetStmCAsUdKd7N8jPBq6sASo-5gZlFIeXKoTl22rPAYWoNtHQz0je7TNHs8kkF/s320/timbala2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxjthyD286ZGVfyfx7bWxJ3QX3y5DrIZ9uFEI4mZkPyOQjwTYT1N2OFMp_86PXnmN4jrAtVIMHuhjFAdJjGHCokVIFKOivo5EJx59AnvPI_2R9LpN8p6dfpFB4_I1Ac2dpqEVcWp-zNoW0/s320/img_00000223.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ2tFrRI4FlCzUU3-YOvAZjwISQQY_4RblM4lOcG4HklhHahWB8iZ4nH02eFV7AhoPeXWdV1o-mMHycpcQ5l9E3Er0s3F6c5q1TQ_nfhImKHbg6xhhvxvsbw4mWu9l4-DqAD1zKj44_0RD/s320/Danca_Afro_.jpg)
Adorei seu Blog, pois tenho um sobre o mesmo tema, http://jahevida.blogspot.com gostaria de saber se posso postar seus textos lhe dando os devidos créditos e citando seu blog, meu e email para resposta está no meu blog. Abraços fraternos
ResponderExcluirola gustavo, tudo bom? sou pesquizador da cult afro Brasileira,. prof. e coreografode Dança afro Brasileira.gostaria de dizer q ue não procede sua afirmação de que foram os IndigenaS que criaram o candonble no Brasil.Nossa cultura sempre foi deturpada com inforemações que não procedem, e isto me preocupa muito. gostaria de saber em que está fundamentado esta sua afirmação. obrigado,
ResponderExcluirmuito legal tudo de bommmmmmmmm;onde eu estudo eu vou dança uma dança afro brasileira tambem,adoro tudo dos negros
ResponderExcluir